Vai à fonte buscar água
vai que a água está fresquinha,
vai e leva a cantarinha
e não caias, vai certinha
que a água é da nascente
e brota muito lentamente
lá na terra da vizinha...
Não te percas vai à fonte,
vai à fonte buscar água
p'ra afogar a tua mágoa
que nem à fonte segredas...
Vai, que a água é água santa
e já o meu pai dizia
que quem beber dessa água
tem 100 anos de alegria!
Sacia a tua sede
quando a água fores beber,
mata a sede e a tristeza...
que trazes por não me ver.
terça-feira, 24 de julho de 2007
sexta-feira, 20 de julho de 2007
Alentejo
O meu olhar tem um brilho diferente
desde que te vi...
estavas lindo e quente
quando te encontrei,
cheiravas bem e o teu cheiro
inebriou os meus sentidos,
senti-te meu,
só meu!!
Quis-te percorrer todo,
passo a passo...
quis-te amar como nunca te amei
quis-te amar como ninguém...
jamais te amou
meu amor,
meu Alentejo.
desde que te vi...
estavas lindo e quente
quando te encontrei,
cheiravas bem e o teu cheiro
inebriou os meus sentidos,
senti-te meu,
só meu!!
Quis-te percorrer todo,
passo a passo...
quis-te amar como nunca te amei
quis-te amar como ninguém...
jamais te amou
meu amor,
meu Alentejo.
Planície
Ergue-se o casario
branco, alvo, imaculado...
por entre a estrada e o montado,
onde a vista perde o fim
e não mais pode alcançar!
A planície ergue-se
no caminho
e um magote de papoilas
ao longe pareço avistar,
perco-me entre o doirado
e o azul do céu
perco-me por tanto te amar...
Alentejo!
branco, alvo, imaculado...
por entre a estrada e o montado,
onde a vista perde o fim
e não mais pode alcançar!
A planície ergue-se
no caminho
e um magote de papoilas
ao longe pareço avistar,
perco-me entre o doirado
e o azul do céu
perco-me por tanto te amar...
Alentejo!
quarta-feira, 18 de julho de 2007
À minha amiga
Lá estava queda e serena
Como se fosse pintura,
brilho nos olhos e rosto rosado
cabelos longos e negros,
sorriso rasgado...
finalmente disse-lhe:
Minha amiga é tão bom estar a teu lado!
Já tanto tempo passado
e continuo a sentir-te
como se nunca tivesses
te afastado de mim!
Minha amiga há tanto para contar,
sobre ti e sobre mim
apesar de toda esta distância
que nos afasta
estás comigo...
a toda a hora
sinto que ainda aqui cheguei
e estou quase a ir-me embora...
Vou pedir ao tempo que pare
neste momento,
e vou esquecer que partir...
são circunstâncias da vida.
Como se fosse pintura,
brilho nos olhos e rosto rosado
cabelos longos e negros,
sorriso rasgado...
finalmente disse-lhe:
Minha amiga é tão bom estar a teu lado!
Já tanto tempo passado
e continuo a sentir-te
como se nunca tivesses
te afastado de mim!
Minha amiga há tanto para contar,
sobre ti e sobre mim
apesar de toda esta distância
que nos afasta
estás comigo...
a toda a hora
sinto que ainda aqui cheguei
e estou quase a ir-me embora...
Vou pedir ao tempo que pare
neste momento,
e vou esquecer que partir...
são circunstâncias da vida.
Além Tejo
Se um dia fores ao Alentejo
traz-me de lá um beijo
com sabor a rosmaninho...
traz-me a brisa do campo,
traz-me o cheiro do feno
traz-me a seara amarela
traz-me essa terra tão bela
que transborda de ternura...
traz-me o raiar do sol na manhã clara
traz-me um ramo de poejos
para poder cheirar
traz-me um milhão de beijos
para tos poder dar,
traz-me a terra que é tão bela
no teu olhar de menino
traz-me a vida que é na terra
que vem encontrar seu destino
Alentejo d'minha alma
tão longe me vais ficando
Alentejo que és tão belo
vai-me a saudade matando...
traz-me de lá um beijo
com sabor a rosmaninho...
traz-me a brisa do campo,
traz-me o cheiro do feno
traz-me a seara amarela
traz-me essa terra tão bela
que transborda de ternura...
traz-me o raiar do sol na manhã clara
traz-me um ramo de poejos
para poder cheirar
traz-me um milhão de beijos
para tos poder dar,
traz-me a terra que é tão bela
no teu olhar de menino
traz-me a vida que é na terra
que vem encontrar seu destino
Alentejo d'minha alma
tão longe me vais ficando
Alentejo que és tão belo
vai-me a saudade matando...
terça-feira, 17 de julho de 2007
Momentos
Loucura a minha
pensar tocar-te em vão,
breve momentos
aqueles felizes...
momentos apenas
foram...
aqueles em que te vi,
esqueci-me de tudo
momentos apenas
em que te perdi...
Da minha janela
vejo o arvoredo
e escondo em segredo
a vã solidão,
perco-me nos caminhos
que da minha janela
todos a ti dão...
perco o meu olhar
no horizonte
perco a minha mão
na tua mão,
perco o rumo e o norte
perco a razão
perco a cabeça
quando oiço o coração...
bater por ti!
pensar tocar-te em vão,
breve momentos
aqueles felizes...
momentos apenas
foram...
aqueles em que te vi,
esqueci-me de tudo
momentos apenas
em que te perdi...
Da minha janela
vejo o arvoredo
e escondo em segredo
a vã solidão,
perco-me nos caminhos
que da minha janela
todos a ti dão...
perco o meu olhar
no horizonte
perco a minha mão
na tua mão,
perco o rumo e o norte
perco a razão
perco a cabeça
quando oiço o coração...
bater por ti!
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